Portanto, é importante que o candidato entenda que se ele acertar o mesmo número de questões do seu colega, não marcará necessariamente a mesma pontuação que ele. O estudante só irá saber a sua nota final no exame quando todos os aspectos forem avaliados.
Já o sistema de correção para as redações do Enem funciona de uma maneira mais simples: o método passou por mudanças no ano de 2013, devido a certos casos de atribuição de notas máximas a textos elaborados totalmente fora da proposta, em 2012. A partir daí,
o Ministério da Educação (MEC) determinou a eliminação dos candidatos que inserirem trechos indevidos ou brincadeiras na redação.
Se entre as notas totais dos dois corretores houver diferença superior a 100 pontos ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. Nesse caso, a nota final será a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximarem. No caso dessa diferença continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que vai dar a nota final.
O candidato pode ter acesso ao texto da redação corrigido apenas para fins pedagógicos. Ou seja, ele não pode questionar a correção e pedir a revisão da nota, de acordo com o
edital do exame.
A
redação deve ser um
texto argumentativo e dissertativo de, no máximo, 30 linhas. Ao escrever o texto, o candidato precisa defender uma opinião sobre o tema apoiada em argumentos consistentes,
elaborando uma proposta de intervenção social para o problema apresentado.
As provas do Enem serão aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro. O exame conta com um total de 8,7 milhões de inscritos. Para se preparar para a prova, os candidatos podem acessar o aplicativo
Questões Enem questoesenem.ebc.com.br, que reúne itens do exame desde 2009 até 2013.